domingo, 10 de abril de 2011

No perrengue com o meu "eu sei"

Sei do peso entre os tempos
entre os anos
Sei do medo entre fulanos
Sei além do que o azul.


Sei do sono que eu sinto
entre papos sobre o vivo
e o perdido
Prum escuro labirinto
empurram a minha luz


Sei do amor que não vivi
que tá ali, olhando para mim
Sei do engano
que meus planos me causam
E pelos cantos me acolho
Sem rancor.


Sei da vida reprimida
que meu pai conhece bem
Sei também que repressão
agressão sem absorção
Te deixa zém


Sei do meu apego e do meu ego
Entre meu erro
Do que não quero
Só me faz ter


Sei das linhas entre as aspas
das entrelinhas
Da minha preguiça
que deixa facil
a dor.


Sei que dúvida
duvida da minha alegria
das minhas historias mal resolvidas
E até do sentido que me conduz.


Sei que quando dizem
casa suja, chão sujo
Muitas vezes
Da defeito
E sai com som de xis.


Sei que a mamãe diz
casa suja. chão sujo
Me irrita
E sai com chão de xis.

domingo, 3 de abril de 2011

Vazio rapaz.

Conheço um cara maluco
Mas no fundo...
Ele vive
No fundo
Profundo feito chumbo

No fundo do poço
Fundando outro esboço
Tentando mostrar
Do que nem é capaz

No fundo do ovo
na gema amarela
No sonho de outros
No fundo sem rosto

No fundo a vida
Tem vida
Mas a vida não te afunda
A vida funda
O novo no ser

Vai fundo e tenta
Destrói essa algema
Aponte pra cima
Abra essa porta
Segure na corda